ENTREVISTA: A transparência e a cidadania na visão de HERIBERTO

Heriberto

Por Flávio Hora

Essa semana, o papo do Blog foi com Heriberto, que ao lado de novos nomes na política, é um cidadão em destaque. Conheça um pouco sobre ele e saboreie a entrevista.

Heriberto Pereira Nascimento, nascido em Pão de Açúcar-AL em 1975, chegou em Japaratuba em 05 de fevereiro de 1992, onde concluiu o ensino médio. Nem sempre se interessou por política, mas sempre observador quanto às más gestões, até que a necessidade de poder contribuir veio à tona. Nos últimos três anos procurou sempre olhar os portais oficiais, aos poucos fui se acostumando e encontrou nas redes sociais um meio para começar essa contribuição. Heriberto ou Beto, como é chamado pelos amigos, é Administrador de Empresas, curso superior que lhe dá uma boa visão sobre a administração pública.

Confira as 10 principais perguntas do blog para Heriberto.

 

  1.  Você, hoje, é uma figura pública tanto popular como política. Quando se deu esse reconhecimento de que o cidadão precisa participar da “fiscalização” dos atos de seus representantes? 

Não tenho essa consciência ainda que sou uma figura tão pública, mas fico feliz pela colocação. Quanto à conscientização de externar a insatisfação do que vem ocorrendo em Japaratuba, infelizmente, não faz muito tempo. Vinha acompanhando de forma distanciada, mesmo com o senso “crítico a flor da pele” até descobrir uma forma de contribuir com a comunidade local: usar os portais da transparência e as redes sociais para disseminar os dados, mesmo sendo parciais, para que comecem a ter a consciência de como estão sendo utilizados os recursos públicos em benéfico da comunidade.

Mesmo tendo essa revolta não fazia ideia que poderia fazer diferença com tal ação. Fiscalizar é essencial para que o andamento da coisa pública tenha resultados eficientes e eficazes. Mas também fazer chegar essas informações à população é fundamental.

2 Você já foi aliado de algum grupo político? Se sim, qual a experiência diante das ações que fogem do contexto da aceitação popular? 

Não digo aliado, pois nunca participei efetivamente de “agrupamento”. Diante do contexto local fui eleitor de um agrupamento que no momento achava “menos pior.” Não havia descoberto às redes sociais como meio para contribuir com informações relevantes para toda a comunidade. Apesar de nenhuma gestão atingir 100 % da aceitação popular, as últimas gestões sempre fugiram da boa aceitação: obras inacabadas, salários atrasados, classe estudantil prejudicada ( universitários), falta de plantão médico, falta de remédio na farmácia básica, falta de profissionais da saúde etc. Foram alguns pontos que fugiram da aceitação popular.

3 Na sua opinião, a sociedade está mais informada, ou ainda está dependente do poder econômico? Por quê? 

Sim e não. A informação na maioria das vezes serão passadas conforme o grau de interesse, como muitos não sabem ou não querem pesquisar, acabam absorvendo e tendo como boa informação aquilo disseminado. Isso acaba até causando conflito de opinião, principalmente nas áreas mais carentes, pois a informação sempre chega de forma distorcida, como modo de aprisionarem famílias carentes em uma sociedade cada vez mais interligadas pelas redes de sociais.

4 Como cidadão, quais as áreas você percebe que estão com déficit de atenção do poder público? 

Qualidade de vida é baseada em alguns parâmetros e Japaratuba não fica fora de tal avaliação e, consequentemente, do déficit econômico, educacional e de saúde.

Nas últimas décadas não houve uma melhora no desenvolvimento econômico de Japaratuba, é tanto que com o desinvestimento da Petrobras na área fez com que esse déficit ficasse escancarado; o comércio ficou decadente e não houve geração de emprego, onde a maioria depende da administração pública. Na área da educação a queda constante no número de alunos demonstra a fragilidade das escolas municipais. Pouco é investido em suas estruturas para tonar mais atrativas e em condições de oferecer melhor acolhimento e aprendizagem aos seus alunos. Sua estrutura física torna-se um local não muito aconchegante devido ao forte calor e sem aulas alternativas em sua grade curricular. A saúde de forma geral nunca foi, oferecido atendido compatível com as necessidades locais, isso fica nítido quando uma pessoa com problemas mais sérios de saúde precisa de atendimento constante. Carros sucateados, reclamações por falta de alguns profissionais e estrutura de atendimento não eficaz são mais alguns efeitos deficitários da saúde em Japaratuba.

5 Sobre o poder legislativo, você acredita que houve renovação em 2016? Quais as perspectivas para 2020? 

No nosso legislativo não houve renovação em 2016 que possamos destacar. Mas vale lembra que nas legislaturas anteriores não houve lá essas atuações marcantes. Vide o retrato de Japaratuba atualmente.

Sempre há perspectivas que novos nomes com novas atitudes apareçam e que façam valer sua representatividade, honrem seu verdadeiro compromisso com a comunidade. Em 2020 isso não será diferente.

6 Ainda sobre o legislativo, pode-se dizer que temos um parlamento atuante ou nossos vereadores não representam os anseios da população? 

Ele só representa à comunidade, mas não os anseios. Não são atuantes como legisladores, infelizmente. Percebe-se que tentam sempre amenizar as discussões como se estivessem discutindo algo pessoal, íntimo. Os projetos são poucos discutidos, ou não são discutidos. Verdadeiramente não representam os anseios em geral.

7 Sobre o poder executivo, qual a sua avaliação sobre o modelo político da atual gestão? 

Não posso dizer que seja a pior gestão que Japaratuba já teve, mas quanto ao modelo é decadente e prisioneiro. As repartições não possuem independência para inovar, não fiscalizam, não acompanha de forma técnica a implantação das ações planejadas. Tudo isso trava o andamento da máquina pública. A elaboração de mecanismo de melhorias entre os setores já não existe, construção de um modelo político ajustado a essas exigências são descartadas sem maiores avaliações; Utilizar de artifícios para autopromoção é algo marcante da atual gestão.

8 A situação, através de seus aliados, tem criticado bastante os grupos oposicionistas. De que forma você ver como positiva essa reação da gestão sobre a participação popular? 

Isso significa que o apoio a atual gestão não é tão maciço assim. A participação popular está cada vez mais ligada às informações que chegam de forma clara e objetiva, isso acaba que desagradando à situação fazendo que tenham reações antes não externadas. Neste sentido, as cobranças acontecem, mostrando que as necessidades da gestão não são às mesmas da comunidade.

9 Você participa de alguma instância do controle social ou algum colegiado? Em Japaratuba, há boa recepção da gestão no sentido de acolher o controle social? 

Infelizmente não participo de nenhuma instância de forma direta de controle social e nem de colegiado. Todas às informações que tento disseminar, buscando melhoria pela coletividade é pelo acompanhamento que tento fazer nos portais oficiais da gestão municipal e federal. Japaratuba não é diferente de muitas cidades brasileiras, aliás, das gestões, não gosta da participação popular nas decisões importantes que possam impactar positivamente na vida da comunidade. Não há um levantamento, recepção com a comunidade local sobre determinada obra, construção, ações e das reais necessidades e como elas poderiam ser melhores tratadas. Só ouvimos falar sobre Controle social, mas poucos sabem o real sentido e sua importância para a comunidade.

10 Você é pré-candidato a vereador. De que forma uma possível candidatura sua irá oportunizar a comunidade de Japaratuba sobre a tão sonhada mudança na política? 

Sim, sou pré-candidato pela primeira vez, assim como minha filiação em um partido político. Antes mesmo de minha filiação e pensamento em uma possível candidatura, vi que a melhor maneira de fazer a comunidade ter alguma reação é informar ações que por muitos passam despercebida, isso causa um impacto positivo para todos. E é nessa perspectiva que tento incluir cada vez mais a participação popular e a tão sonhada mudança política: Participação, transparência, publicidade e fiscalização do que é público, fazendo com que o erário seja retornado de forma eficiente e eficaz para quem é de direito: a comunidade em geral.

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ENTREVISTA: Rafaela Teles fala sobre cultura, política e religião

Rafaela Teles

Por Flávio Hora

As vésperas do São João, nosso blog dialogou com Rafaela Teles, a mais jovem ativista sócio-cultural da cultura negra em destaque. Vamos conhecer um pouco da sua biografia e saborear a entrevista.

Rafaela Santos Teles Vasconcelos (Japaratuba, 19 de novembro de 1984), é uma mulher preta, empreendedora, Japaratubense de alma leve, militante, ativista social e cultural, artesã e microempreendedora individual. Filha de José Almeida dos Prazeres Teles (mais conhecido como Dézinho Taxista) e Maria Eulália Santos (mais conhecida como Moça da saudosa Benedita). Nasceu no município de Japaratuba, de família pobre, estudou em escolas públicas, graduou-se em licenciatura plena em Ciências da Religião pela Universidade Federal de Sergipe é graduanda em Serviço Social e pós graduanda em História e Cultura Afro brasileira. Destacou-se por sua luta cultural e social, sua militância começou a ser colhida à partir de 2010, quando da participação efetiva na Casa de Cultura Afro Sergipana. Desde 2014 é membro do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Japaratuba – CMPC, contribuindo na função de secretária executiva.

CONFIRA AS 10 PERGUNTAS PRINCIPAIS DO DIÁLOGO

1. Como você despertou para a atividade cultural e religiosa em Japaratuba? 

Na atividade Cultural, a princípio, foi vontade de reconhecer-se como sujeito integrante e formador da pluralidade cultural, sentir a vivência das manifestações, as histórias e os elementos formadores da cultura local valorizando o que é próprio em cada uma delas e contribuir da melhor forma possível para seu desenvolvimento. Na questão religiosa além do sentimento de pertencimento ao algo maior, a academia me deu a consciência que só participando das diversas expressões definidas como religiosas e que podemos enxergar como essa diversidade religiosa se torna elemento central de ação pró-ativa em favor de atitudes de tolerância e respeito às diferentes vertentes religiosa com suas crenças, mitos e ritos.

2. Dizem que Japaratuba é celeiro da cultura sergipana. Você concorda? Porque? 

Entendo ser sim um celeiro cultural do estado de Sergipe. Japaratuba tem em sua história as mais variadas expressões populares e todas tiveram representantes de muita envergadura seja no cenário local, estadual, nacional e até mesmo cenário internacional que é o caso do artista plástico Arthur Bispo do Rosário, mas,  percebamos que não é só desse filho ilustre que Japaratuba se faz representar, tivemos Garcia Rosa na Poesia, mas, não se resume somente a essas áreas pois são nas manifestações populares que se ver a riqueza da sua miscigenação com a presença de diversos grupos populares como exemplo reisados, cacumbis, chegança, taieira e muitos mais, e é nessas expressões que vemos nomes como Mestre Curral, Maestrina Dona Iêda, Mestre Batinga, Mestre Nego, Mestre André dentre muitos. No entanto, assistimos nas últimas décadas o declínio dessa manifestações por falta de políticas públicas que visem a valorização e preservação dessas manifestações.

3. Em 2015, houve um evento sobre o 13 de maio. Qual o legado desse evento para a história de Japaratuba? 

O evento representou um marco para os descendentes afro brasileiros no município de Japaratuba, mesmo tendo ocorrido apenas uma vez no município entendo que o embrião está vivo e logo se tornara mais um evento no futuro calendário cultural do nosso município. Esse evento que recebeu o nome Movimento Afro 13 de Maio, nasceu como um projeto que foi a unificação com as comemorações dos 15 anos de resistência do grupo Guerreiros do Maculelê.

4. Continuando com os eventos culturais, “Águas da Missão”, qual o significado para uma cidade que tem a cultura africana em suas entranhas? 

A celebração serviu para difundir a cultura afrodescendente e, também, é uma maneira de militar pelo fim da intolerância religiosa assim como, de promover uma Cultura de Paz, igualdade, inclusão social e respeito. É um lindo momento de agradecimento e gratidão aos Orixás, aos nossos ancestrais e a Nossa Senhora da Saúde. Assim, está claro que o evento é um marco na luta do contra o preconceito e a intolerância religiosa e desejo que essa chama permaneça acesa e, unidos, possamos tornar ainda mais visível seja no nosso município ou nas cidades vizinhas essa demonstração de respeito as religiões de matrizes africanas.

5. Em 2014, tivemos a criação de uma importante ferramenta do controle social: o conselho de cultura. Como você ver a atuação do conselho e a integração com a gestão pública? 

Percebo que o Conselho estar muito abaixo das expectativas, quando o assunto é seu papel como fiscalizador e promotor de políticas públicas culturais dou minha contribuição seja como amante da cultura e expressões populares, seja como secretaria executiva e continuarei persistindo para ver primeiro a cultura em Japaratuba ser mais pujante como também ver o conselho mais ativo nas suas funções.
No tocante a integração com a gestão pública vejo uma inconstância, ora o conselho é importante e ai o diálogo é aberto e sentimos a presença dos representantes próximos ao conselho mais as vezes esses mesmos representantes se afastam como se o conselho não pudesse ajudar na fomentação da expressões culturais e na criação de políticas públicas que visem a preservação de patrimônio japaratubense.

6. Você já foi candidata ao Conselho Tutelar. Quais os desafios do setor em nossa cidade, com relação ao Ministério Público, Assistência Social e Programas Sociais da Saúde e Educação voltadas para o público infantil? 

Sim, por duas vezes, a primeira em 2014 e a última em 2019. Um dos desafios é o aparelhamento transparente entre gestão pública, conselho municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), órgão que é responsável pela eleição e o ministério público órgão responsável pela fiscalização da eleição.

7. E sobre as eleições a Conselho Tutelar. As campanhas eleitorais tomaram proporções da política partidária ou o poder econômico não impactou no resultado das urnas? 

Foi visível a influência do poder econômico no resultado das urnas, precisamos urgentemente fazer uma campanha de conscientização junto a todos os setores da sociedade para mudamos tal fato, haja visto que a função é de extremar importância e a sociedade não pode se deixar levar por fatores econômicos quando for decidir os membros deste renomado órgão de preservação dos direitos e aplicação das normas dos deveres de nossos jovens e para isso os melhores precisam estar incumbidas desta função. Boa parte dos candidatos têm vinculação com vereadores, é algo que todo mundo sabe. É um processo eleitoral, precisa mobilizar a comunidade para votar, então vereadores entram no processo apoiando as pessoas que eles consideram importantes para os seus mandatos legislativos. Salientando, há necessidade da reavaliação do processo das eleições ao Conselho Tutelar, como por exemplo o estudo da viabilidade de um curso especifico para poder participar da eleição. O risco é que a politização deturpe a função principal do cargo. Precisamos da conscientização das pessoas com envolvimento com a causa, e isso nem sempre é verdadeiro. Os mecanismos para restringir os candidatos existem e são aplicados na tentativa de minimizar o uso político. Em Japaratuba, é necessário ter, no mínimo, mais fiscalização voltadas para as irregularidades do dia da votação.

8. Hoje, você faz parte de um bloco ou grupo político de oposição. Como se deu o rompimento com a gestão atual e a caminhada em busca de um novo projeto? 

O rompimento se deu, é fato, os motivos, razões, seja lá o que promoveu essa ruptura ficou no passado e lá deve ficar, agora a caminhada que me levou para o grupo que estou e esse novo projeto, começou quando recebi um convite para uma reunião com assessoria do Senador Alessandro para tratamos de assuntos no tocante a Japaratuba. Foi nesse momento durante a reunião que coloquei pontos que entendia serem primordiais para a população e desse diálogo fui convidada para filiar-me ao partido, pois, estavam buscando uma pessoa com o perfil que apresentei para representar o estado em Brasília no encontro nacional de mulheres e assim nasceu meu vínculo com o grupo que estou e é por esse grupo de novas ideias e valores que estou pré-candidata nas próximas eleições.

9. Na sua visão, o eleitorado mudou em relação a 2016? Dentro do quadro atual, pode haver resultados diferentes? Quais? 

Sim, houve muita mudança, o eleitorado está mais atento aos movimentos dos nomes políticos, eles estão mais críticos com determinados acordos que visam só atender a projetos pessoais dentro da política e a permanecia de determinados grupos no poder. Vejo muito viável e cheia de esperança que o eleitorado promova várias mudanças seja de atitude própria, não aceitando a troca de seu voto por nada e essa quebra de costume leve nomes novos, cheios de vontade para fazer diferença ao parlamento municipal.

10. Você é pré-candidata a vereadora. Algumas alianças de pessoas antigas na política estão dizendo que é renovação. De que forma, sua candidatura irá oportunizar aos eleitores ou cidadãos que querem mudança? 

Farei um mandato transparente com publicação das ações para manter a população ciente das nossas ações, emitiremos informativo mensal prestando contas à população que nos outorgou o mandato; Lutaremos pelo fortalecimento dos Movimentos Sociais já que são a forma mais legítima de o povo lutar pelos seus direitos garantidos pela Constituição e demais leis da democracia; Buscaremos formas de democratizar de todos os setores da gestão pública, pois acredito que a democratização é o único caminho legítimo para o povo cobrar e fiscalizar o uso dos recursos públicos; Vamos através de diálogo com todos buscar uma reforma e Atualização das Leis do Município, pois entendemos que a força do poder legislativo está na regulamentação das leis da democracia, dando mais direitos ao nosso povo e permitindo que o vereador fiscalize e cobre ações do executivo municipal. Buscarei formas de representar os anseios das classes estudantis, artísticas, comerciais e a sociais, pois estão órfãos de um representante legítimo no poder legislativo. Realizarei reuniões periódicas para ouvir as reivindicações da comunidade esse é o papel do vereador ouvir o povo e levar as demandas para o prefeito e cobrar sua atenção a estas causas.  E estarei sempre antenada aos clamores da sociedade quando a uma prestação serviço justa por parte dos aparelhos da administração pública a população Japaratuba sem fazer qualquer distinção.

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Governo Federal atesta mandato eletivo de cidadãos não eleitos

Atestado de mandato eletivo
A Caixa Econômica Federal, juntamente com o Governo Federal vem atestando que vários cidadãos não eleitos, exercem, de direito, mandato eletivo e por isso, está negando Auxílio Emergencial.
O referido auxílio tem caráter de urgência e é improrrogável diante da crise sanitária e econômica causada pela pandemia do coronavírus.
O fato é que as prefeituras e órgãos públicos registraram seus “contratados” com o código 1112-05 – PRESIDENTE DA REPÚBLICA. E o pior, ao serem demitidos, os órgãos responsáveis não registraram a demissão dos mesmos.
Esse transtorno está causando constrangimento e sofrimento para as pessoas e famílias que estão sem receber o auxílio e com seus respectivos contratos suspensos. Mais uma prova de que os nossos gestores não estão preocupados com o bem estar da população.
Em Japaratuba, temos diversos casos e os ex-servidores estão recorrendo ao Ministério Público Federal e a Justiça para reaverem seus direitos. Porém, a situação é alarmante e está sendo comprovada em diversas partes do país.
Link para denunciar: MPF Serviços
Não esqueça de anexar o print do resultado e o nome do órgão público e CNPJ.

CÂMARA DE VEREADORES DE JAPARATUBA REPROVA 2017 – ANO CULTURAL MESTRE “AQUINO VIEIRA”

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Votado, o PLL-15/2016 (institui 2017-Ano Cultural “Mestre Curau”) foi reprovado. 

 

19 dezembro 2016

Sessões Ordinárias

   ORDEM DO DIA
> 78° S. O. 
PLL-15/2016 – institui o Ano Cultural “Mestre Curau”;
PL-12 – institui Férias e Gratif. Natal a Serv. Contrato. Temporário;
PR-13 – Emenda a Lei Orgânica (PR?)
PLC-02 – institui o Código do Meio Ambiente.
> 79° S. O.
PLs-07(dispõe sobre CMDCA/CTDCA – ver  caput) e  08(doação de terreno a pessoas carentes de SJC).
> 80° S. O.
PL-10(cede imóvel em comodato SJC-pescadores) e 11(cede imóvel em comodato SJC-).
PR-10(Titulo Cidadão – Pe. Manoel Luiz) e 11(Dr. Joaquim FMaia).
PRESENÇA
> Vereadores: JCarlos, Ronaldo, Edgar, Monteiro, Roberto Batista(secretaria), Luciano(preside), Roberto Lopes e Manoel Messias, além dos Servidores da Casa.
> Insistentes: Flávio, Jorge, Sones Alberto, Everton, Joelson, Prof. Joaquim, Gilberto, Eronaldo pescador, Arnaldo Neto, Prof. Luciano Mendonça, Prof. Cesar, Prof. João Caldas, Juci e Andressa Rocha.

                     
TRIBUNA:

1. Arnaldo Neto – presta contas de  sua passagem pela gestão em forma de agradecimentos;
2. Flávio Hora – expectativa da nova gestão e se congratula com amigos que dela participarão;
3. Gilberto – discorre sobre a Ordem do Dia e a relação entre a Câmara e demais Instâncias Colegiadas do Controle Social local.
4.Prof. Luciano Mendonça – fala sobre a interação Casa Legislativa
X mídia X Comunidade.

Texto:Gibras

 

Comentários

As sessões da noite de ontem foram tumultuadas pela falta de quórum para votação de projetos na primeira, o que causou desconforto por conta da retiradas de pauta de outros projetos da segunda sessão, o que foi reivindicado por outros vereadores.

Há quem diga que deve-se dar a importância a outros projetos de maior urgência, pois, este pode ser revertido mais adiante perante a luta de artistas e intelectuais, bem como do Conselho Municipal de Políticas Culturais. Mas, reprovar um projeto pequeno no texto, mas, grande para a identidade do município, é, no mínimo, vergonhoso.

DADOS DA VOTAÇÃO

Contra: Monteiro, Ronaldo, Edgar e Manoel Messias                       
A favor: José Carlos, Roberto Lopes, Luciano Aciole.                       
Roberto Batista presidiu votação!

 

Por F. J. Hora OnLine

A Força do Povo e o Controle Social

WhatsApp Image 2016-10-17 at 18.14.50Sessão da Câmara de Japaratuba SE.

Sessões na Câmara com participação popular inexpressiva e ausência de debates e atuação parlamentar democrática.

Não é questão de culpar os vereadores atuais pela situação em que se encontra o município, mas, também tentar acordar os cidadãos para que controlem o poder delegado a prefeitos e parlamentares conforme preconiza a lei.

Existe a LOA, onde pode e deve ser amarradas as questões consideradas emergenciais e vitais para a manutenção da municipalidade.

A verdade é que em Japaratuba, as lutas sociais estacionaram por conta de um mito: “não adianta fazer nada”! Pois bem, isso é mentira, pois, o regime democrático só é exercido legitimamente quando pelo povo, de forma coletiva, organizados social e civilmente.

A vontade do povo não é só a das urnas em períodos de 4 anos, onde terão que ficar à mercê dos ocupantes de cargos eletivos (prefeito, governador, presidente, etc.). Está na lei, e mesmo o que não tiver, deve-se lutar para tornar lei, e, portanto, obrigatório.

A crise se instalou por conta dessa falta de controle social e a participação de entidades que visam o lucro, diretamente no governo. E isso tem que ser mudado, devem ser as instituições sociais e democráticas que administrem o uso do dinheiro público e não os financiadores de políticos e de campanhas eleitorais.

É preciso que o povo participe mais e cobre dos políticos e gestores públicos, pois, não podemos deixar que interesses particulares acabem por promover a farra com a causa pública!

MOVIMENTOS SOCIAIS: A legitimidade social X mau política

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Os movimentos sociais são positivadores de qualquer aspirante a cargo público. Mas, muitas vezes os líderes desses movimentos fazem mais pelo povo quando não entra na esfera política, pois, o sistema está aparelhado para atender às necessidades do capital e seus exploradores.

É verdade que as conquistas são mais saborosas e mais impactantes quando tomadas por governos não aliados ou ditos “apoiadores” das causas sociais. Isso porque quando passa para a base aliada seus líderes, em sua maioria, são apassivados por cargos e troca de favores, o que enfraquece a luta e deslegitima os movimentos sociais.

Então, as pessoas confundem a política (formas de organização social) com as causas sociais (políticas públicas para combater um problema social) quandose trata de eleger um líder para um cargo público. O resultado é a  maioria se perpetuam no poder e os problemas sociais continuam a persistirem ou se agravam.

Temos boas entidades  que defendem projetos sociais de interesse popular, mas, se olharmos os cadastros temos inúmeras que atuam apenas burocraticamente, sem produzir subsídios que possam materializar os anseios da sociedade no atendimento de suas necessidades. Outras servem de troca de favores, para receber um pedaço da “pizza”.

Os Conselhos, Sindicatos e Associações de Moradores precisam de pessoas que queiram realmente identificar e combater os problemas que afetam as suas áreas de atuação. Por exemplo: a destruição de mangues para construção de casas ou conjuntos habitacionais, passam pela ótica não só social, como a questão do meio ambiente. Segundo estudos,o mangue é um dos principais mantendeores da vida terra, responsável pela despoluição de tudo o que é produzido de tóxico no planeta.

Infelizmente, os conceitos de lucro e superávit viraram faces de uma mesma moeda. De um lado a ditadura capitalista, coisificando tudo, e de outro a ditadura social – as ações sociais do governo são compensatórias para minimizar a precariedade dos demais setores, principalmente a saúde, educação e segurança.

CONVENÇÕES EM JAPARATUBA: Quem é quem no mata-mata pelo poder

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As convenções em Japaratuba tiveram início com o PSOL que pela terceira vez encabeça chapa majoritária como alternativa à velha política e, encerraram-se ontem (31 de Julho de 2016) com a convenção do PSC.

Os candidatos a Prefeito são:

1. Manuel Pedreiro e Bado Artes (PSOL 50);

2. Hélio Sobral e Lurdinha Moura (PMDB 15 e PSB 40);

3. Sukita e Rui Brandão (PTN 19);

4. Lara Moura e Monteiro (PSC 20 e PHS 31).

Agora estão mais ou menos definidos os quatro cenários políticos de Japaratuba. Desde 2000 que já surgiam descontentamentos com os dois principais grupos políticos que dominam até hoje aquele município.

O único modus operandi que não foi visto na prática é somente o do candidato do PSOL, pois mostrar –se uma saída para os descontentes com as administrações sejam em Japaratuba ou na vizinha Capela.

O que o povo tem que ficar atento é que independente de ter sido declarado apto nas convenções esse ou aquele candidato de sua preferência, a Justiça Eleitoral pode não estar dizendo o mesmo. Procure se informar no órgão competente e não em pessoas do partido, pois, estes estão apostando nos tais “recursos jurídicos”.

E mais, a situação do PSB de Japaratuba que declarou Lourdinha Moura vice de Hélio Sobral, ainda terá que mudar suas decisões tendo em vista que a decisão nacional do partido é soberana, além disso a Justiça não tem como entrar com medida cautelar uma vez que está a agremiação política local foi passível de infidelidade partidária.

No mais, lembramos que na eleição anterior (2012) o candidato do PT (o suadoso Pe. Gerard) estava sub-júdice e conseguiu ter os seus votos validados pela corte suprema no dia 29 de Novembro de 2012. E é nesse mesmo remédio jurídico que muitos estão confiando, tendo em vista o resultado das urnas.

JAPARATUBA: Os novos caminhos da política partidária – Parte I

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Prólogo

A votação da abetura do processo de impeatchment da Presidente Dilma foi a declaração de cada partido sobre o rumo que os mesmos teriam nas eleições de 2016. Então, o político que não observou esse fato achando que a decisão nacional não afetaria a decisão local quebrou a cara!

PC do B e PRB, partidos que sofreram manobras por interesses políticos

O PC do B, na época presidido por Bomfim da Capoeira, através da estadual teve sua direção municipal transferida pra o grupo do ex-vereador Zé de Nelinho, fazendo com que seus antigos filiados e corregiilionários migrassem para o PRTB.

Já o PRB, à frente de Luciano do Posto (Luciano Mendonça), foi surpreendido por Sukita sobre a mudança de direção municipal e consequente adesão de seus correligionários. O que fez com que o agrupamento fizesse nascer em Japaratuba um novo partido, o PMB.

Qual a diferença pra o PSB agora? Apenas o prazo eleitoral. Não dá mais tempo para que os filiados que não concordam com a decisão estadual ou nacional do PSB e não de outro partido ou líder político (não confundir as coisas).

Quem toma partido de quem?

Em política partidária essa é uma prática comum para as articulações políticas. É evidente que tanto A como B ou C fariam alianças que é normal entre partidos que dialogam e compartilham ideias afins.

Somente o comando (presidente) do partido é quem bate o martelo. Quem dera que qualquer político tivesse esse poder de desagrupar partidos.

Substituição de candidatos deve ocorrer 20 dias antes das eleições

Somente nesse prazo é que o povo saberá em quem realmente poderá votar nas eleições de 02 de Outubro, pois, até esse período é possível que os grupos políticos indiquem novos candidatos a prefeito diferentes daqueles escolhidos nas convenções.

Lei na íntegra:

  • Art. 13 (…
  • (…)
    § 3oTanto nas eleições majoritárias como nas proporcionais, a substituição só se efetivará se o novo pedido for apresentado até 20 (vinte) dias antes do pleito, exceto em caso de falecimento de candidato, quando a substituição poderá ser efetivada após esse prazo. (Redação dada pela Lei nº 12.891, de 2013).

E agora, quem está certo?

Tem muito sujo falando do mal lavado. A primeira atitude ética é a do povo nas urnas. Sem se deixar levar pela emoção. Está na hora do povo acordar!

PRÉ-CANDIDATOS A PREFEITO DE JAPARATUBA: Quem são e quantos são?

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Japaratuba – SE.

Japaratuba, 54 km distante de Aracaju, começou com vários nomes para concorrer à chapa majoritária. Eram eles: o atual prefeito Hélio Sobral Leite, a ex-prefeita Lara Moura, O vereador Rui Brandão, o ex-prefeito de Capela Sukita, Luciano do Posto e, Manuel Pedreiro (PSOL).

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Japaratuba, terra de Arthur Bispo do Rosário.

Com a aproximação das eleições, as peças foram arrumando-se. Luciano do Posto (PMB) anunciou sua mudança de estratégia, adiando seu projeto majoritário para 2020 – passou a apoiar o agrupamento da ex-prefeita Lara Moura. O referido, Luciano Mendonça, é professor no IF-SE e mora em Japaratuba há alguns anos, sendo exemplo de empreendedorismo e geração de emprego.

Lara Moura (PSC), ex-prefeita (2009-2012), venceu em 2008 o hoje prefeito por 778 votos de diferença, o que a torna legítima favorita a retornar ao cargo. Seu histórico demonstra uma grande força política, sendo derrotada em 2004 para o saudoso Pe. Gerard por apenas 49 votos e em 2012 por 162 votos de diferença, portanto, resultados bastante apertados. Agrupamento comandado pelo atual líder do Presidente da República no Congresso Nacional, o Dep. Federal André Moura.

Hélio Sobral Leite (PMDB), o atual prefeito traz em seu currículo uma mancha histórica: 4 meses sem pagar aos funcionários públicos no final do seu primeiro mandato em 1996, rompendo com o Pe. Gerard. Atualmente, herdeiro político do padre, tem uma gestão conturbada com atrasos de pagamento, entre outras ações que inviabilizam seu retorno ao comando em 2017, sendo passível de aliança com o ex-prefeito de Capela.

Sukita, ex-prefeito de Capela, chegou somando-se ao pré-candidato Rui Brandão (vereador, um nome neutro, oposição aos dois principais grupos políticos de Lara e Hélio – seu rompimento com o grupo do prefeito indicaria sua intenção para uma futura chapa majoritária). Sua gestão em Capela foi marcada por obras e desenvolvimento social, porém, no último dia do mandato, denúncias de que teria sacado mais de R$ 1.000.000,00 (Hum milhão de reais) na boca do caixa com cheque nominal botou à prova sua reputação, principalmente por não ter conseguido eleger sua sucessora. Foi preso e não conseguiu assumir mandato pra Deputado Estadual conforme votação das urnas.

Manuel Pedreiro, ou simplesmente o PSOL, é o atual nome em destaque desde que surgiram as terceiras vias, inicialmente em 2000 com Augusto Neto (PV), depois em 2008 com Carlos de Quirino (PSOL) e em 2012 Profº João Batista (PSOL). Seu nome foi lembrado por ter sido líder estudantil nos anos 80 e 90, além de ser uma figura pública sem histórico na política local como gestor, o que lhe credencia a uma nova opção e alternativa política para os descontentes com os três principais líderes de grupos políticos: Lara Moura, Hélio Sobral e Sukita.

O quadro político ainda terá vários desdobramentos, uma vez que os três principais candidatos sofrem processos na justiça e terão que ser confirmados ou mudados seus candidatos em até 20 dias antes do pleito eleitoral conforme legislação eleitoral vigente.

Assim, o quadro atual resume-se em:

1. Lara Moura (PSC)

2. Hélio Sobral (PMDB)

3. Sukita (PTN)

4. Manuel Pedreiro (PSOL)

VERGONHA EM JAPARATUBA: Vereadores aprovam empréstimo de 15 milhões contrariando a Lei de Responsabilidade Fiscal

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Após aprovados por 6X5 o primeiro empréstimo no valor de R$ 1,5 milhão, dia 09 apresentou um projeto para apreciação dos vereadores, dessa vez pedindo R$ 15 milhões com aval da União, e sabendo que não havia mais a maioria dos votos, retirou o projeto da pauta antes da votação.

Ontem, 16 de Maio, o projeto foi reapresentado e dessa vez com novidades, o retorno de um vereador à bancada de situação deu fôlego aos governistas e aprovar o projeto a qualquer custo.

A lei é clara:

Subseção III

Das Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária

Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

IV – estará proibida:

a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;

b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.

Foi uma sessão bastante tumultuada. Em outras sessões de interesse popular o mínimo de manifestações do povo, contrariando o regimento, foi motivo de encerramento da sessão. Nessa, onde a intenção do presidente da casa era somente aprovar o projeto, foi votado debaixo de manifestações contrárias e repúdio de vereadores de oposição, mostrando o total despreparo e a irresponsabilidade dos representantes do legislativo em sua maioria.

Está claro que precisa ser renovada a Câmara de Vereadores. No dia de ontem, provaram tudo o que é dito pelo povo sobre a falsa atuação: não fazem nada e são passivos de corrupção.