MOVIMENTOS SOCIAIS: A legitimidade social X mau política

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Os movimentos sociais são positivadores de qualquer aspirante a cargo público. Mas, muitas vezes os líderes desses movimentos fazem mais pelo povo quando não entra na esfera política, pois, o sistema está aparelhado para atender às necessidades do capital e seus exploradores.

É verdade que as conquistas são mais saborosas e mais impactantes quando tomadas por governos não aliados ou ditos “apoiadores” das causas sociais. Isso porque quando passa para a base aliada seus líderes, em sua maioria, são apassivados por cargos e troca de favores, o que enfraquece a luta e deslegitima os movimentos sociais.

Então, as pessoas confundem a política (formas de organização social) com as causas sociais (políticas públicas para combater um problema social) quandose trata de eleger um líder para um cargo público. O resultado é a  maioria se perpetuam no poder e os problemas sociais continuam a persistirem ou se agravam.

Temos boas entidades  que defendem projetos sociais de interesse popular, mas, se olharmos os cadastros temos inúmeras que atuam apenas burocraticamente, sem produzir subsídios que possam materializar os anseios da sociedade no atendimento de suas necessidades. Outras servem de troca de favores, para receber um pedaço da “pizza”.

Os Conselhos, Sindicatos e Associações de Moradores precisam de pessoas que queiram realmente identificar e combater os problemas que afetam as suas áreas de atuação. Por exemplo: a destruição de mangues para construção de casas ou conjuntos habitacionais, passam pela ótica não só social, como a questão do meio ambiente. Segundo estudos,o mangue é um dos principais mantendeores da vida terra, responsável pela despoluição de tudo o que é produzido de tóxico no planeta.

Infelizmente, os conceitos de lucro e superávit viraram faces de uma mesma moeda. De um lado a ditadura capitalista, coisificando tudo, e de outro a ditadura social – as ações sociais do governo são compensatórias para minimizar a precariedade dos demais setores, principalmente a saúde, educação e segurança.

CONVENÇÕES EM JAPARATUBA: Quem é quem no mata-mata pelo poder

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As convenções em Japaratuba tiveram início com o PSOL que pela terceira vez encabeça chapa majoritária como alternativa à velha política e, encerraram-se ontem (31 de Julho de 2016) com a convenção do PSC.

Os candidatos a Prefeito são:

1. Manuel Pedreiro e Bado Artes (PSOL 50);

2. Hélio Sobral e Lurdinha Moura (PMDB 15 e PSB 40);

3. Sukita e Rui Brandão (PTN 19);

4. Lara Moura e Monteiro (PSC 20 e PHS 31).

Agora estão mais ou menos definidos os quatro cenários políticos de Japaratuba. Desde 2000 que já surgiam descontentamentos com os dois principais grupos políticos que dominam até hoje aquele município.

O único modus operandi que não foi visto na prática é somente o do candidato do PSOL, pois mostrar –se uma saída para os descontentes com as administrações sejam em Japaratuba ou na vizinha Capela.

O que o povo tem que ficar atento é que independente de ter sido declarado apto nas convenções esse ou aquele candidato de sua preferência, a Justiça Eleitoral pode não estar dizendo o mesmo. Procure se informar no órgão competente e não em pessoas do partido, pois, estes estão apostando nos tais “recursos jurídicos”.

E mais, a situação do PSB de Japaratuba que declarou Lourdinha Moura vice de Hélio Sobral, ainda terá que mudar suas decisões tendo em vista que a decisão nacional do partido é soberana, além disso a Justiça não tem como entrar com medida cautelar uma vez que está a agremiação política local foi passível de infidelidade partidária.

No mais, lembramos que na eleição anterior (2012) o candidato do PT (o suadoso Pe. Gerard) estava sub-júdice e conseguiu ter os seus votos validados pela corte suprema no dia 29 de Novembro de 2012. E é nesse mesmo remédio jurídico que muitos estão confiando, tendo em vista o resultado das urnas.